Blog do Seta

19 março 2007

POST 3

Olá internautas!
Não sou nenhum jornalista, mas faço aqui a minha visão das coisas.


FATOS ”COTIDIÂNICOS” – TODO MUNDO RECLAMA DA PRIVATIZAÇÃO MAS...
Eu não estou aqui para defender empresas, mas parece que todo mundo esqueceu de como eram as coisas antes da privatização. Quem tem menos de 14 anos, provavelmente não deverá lembrar muito dessa época. Mas vou contar como era:


LUZ - Aqui no Rio de Janeiro, a empresa Light era uma empresa estatal. Na época em que a Light era estatal, eram muito comuns os longos apagões em qualquer ponto da cidade do RJ. No lugar onde eu moro, mais ou menos no ano de 1988, chegou-se a ficar quase 1 semana sem luz! Só tendo luz em alguns momentos na noite. A light demorou muito para consertar o defeito.


TELEFONE - É nesse ponto que a diferença ficou mais contrastante. Antes de virar Telemar, aqui no RJ operava a Telerj. Na época da Telerj, era um verdadeiro martírio ter um telefone fixo.Para ter um telefone fixo era necessário além de todos os (muitos) documentos exigidos, uma quantia de aproximadamente R$ 2.000,00. O Aparelho de telefone (geralmente um padronizado telefone de disco) era cedido pela própria empresa. Além de caro, era demorado (muitas pessoas ficaram mais de 1 ano na fila). Quando a Telerj acabou, existia um filão de mais de 200.000 pessoas esperando a instalação do telefone.
Hoje em dia, a taxa de instalação do telefone é menor que R$ 100,00. E a instalação costuma ser feita num prazo de 2 semanas.


A Telerj sempre foi defasada em termos de Tecnologia. Só para se ter uma idéia, por volta de 1994/1995, a Telerj dizia em um comercial que “Uma linha digital de telefone era uma linha que permitia a discagem em modo TONE”. Sendo que a rede toda da Telerj era 100% analógica.


INTERNET - Na época da Telerj, a internet estava engatinhando e eram pouquíssimas pessoas que tinham computador. Internet? Era só Discada e tinha que se pagar uma nota preta todo mês pra navegar nela. Em muitos provedores se cobravam taxas por horas navegadas por mês, cobrando taxas adicionais por horas excedentes.

CELULAR - Na época da Telerj Celular, para se ter um telefone celular analógico básico, e que pegava em pouquíssimos lugares, era necessário desembolsar aproximadamente R$ 4.000,00, sendo 2.000,00 da linha mais 2.000,00 do aparelho.


Hoje nos celulares pré-pagos não se cobra mais taxa por habilitação da linha, e pode se encontrar aparelhos para os mais diversos tipos e bolsos, com preços que variam de R$ 90,00 (os mais básicos) até mais de R$ 800,00 (os de alta tecnologia).


ORELHÃO - O Orelhão era de ficha e o número de orelhões quebrados era maior, devido aos arrombamentos para pegar fichas. Hoje em dia, com o cartão, os arrombamentos praticamente acabaram (já que eles perderem a utilidade) e os orelhões atuais são mais resistentes ao vandalismo.